domingo, 31 de julho de 2011

Doutor Vieira Machado, suas ligações a Ribeira de Palheiros e Casal das Quintas


O Doutor Vieira Machado tem origens na nossa área em investigação e é a pessoa conhecida que esteve em grandes cargos de responsabilidade Nacional, e que Frei Perdigão no seu livro sobre a Ribeira de Palheiros dá mais pormenores sobre a sua vida, mas como recentemente conseguimos reconstruir as suas origens, pareceu-nos bem divulgar, pois muitos de nós somos parentes afastados desta ilustre pessoa.
Francisco José Vieira Machado, é filho de Francisco José Machado e Isabel Maria Vieira, que nasceu no Sanguinhal, vamos ver os ascendentes pelo lado materno.
Neto materno de Joaquim Vieira e Maria da Nazaré Fialho. Este Joaquim Vieira nasce na Ribeira de Palheiros é irmão de:
                 António Vieira Junior casado com Adelaide Maria Sofia 
                 Maria da Conceição que casou com Francisco Santos
                 José Vieira casado com Gertrudes da Soledade
                 Manuel Vieira casado com Felicidade da Conceição
Todos estes irmãos são filhos de Antonio Vieira, da Ribeira de Palheiros e Maria da Conceição Justina, das Quintas( o apelido Justina só aparece em alguns registos, para diferenciar por ser filha de uma Justina)
Os pais deste último António Vieira são Manuel Vieira e Joaquina Roza. 



Informação sobre o Dr. Vieira Machado, retirada do site da Assembleia da Republica:


FRANCISCO JOSÉ VIEIRA MACHADO
Legislaturas: I, II, III.
Data de nascimento:1898-02-08. Localidade: Lisboa.
Data da morte:1972-09-01.
Habilitações literárias: Licenciatura em Direito pela Universidade de Lisboa (1919); Curso de Ciências Económicas em Paris.
Profissão: Banqueiro; Político.
Carreira profissional:
Breve período como Advogado.
Ingressa nos quadros do Banco Nacional Ultramarino (1926);
Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino (1926-1929);
Administrador do Banco Nacional Ultramarino (1929-1934);
Director do Anglo Portuguese, Colonial and Overseas Bank, Ltd. e do Banque Franco-Portugais d’Outremer (1930-1965);
Recusa o convite para substituir Caeiro da Mata no Banco de Portugal (1932);
Vice-presidente da I Conferência Económica do Império Colonial (1933);
Presidente do Conselho Fiscal e Administrador da Companhia de Seguros “A Mundial” (1943-1968);
Governador do Banco Nacional Ultramarino (1951-1972);
Presidente da Direcção do Banco Ultramarino Brasileiro do Rio de Janeiro (1954-1961).
Perfil político-ideológico:
Foi o grande construtor do “Império Colonial Português”.
Carreira político-administrativa:
Subsecretário de Estado das Colónias (1934-01-20 a 1935-02-16);
Vogal do Conselho do Império Colonial Português (1932-1934);
Presidente do Conselho do Império Colonial Português (1934-1944);
Ministro as Colónias (1936-01-18 a 1944-09-06);
Vogal do Conselho Superior do Ultramar;
Vogal da Comissão Central da União Nacional (1956);
Procurador à Câmara Corporativa (IV a X Legislaturas).
Carreira parlamentar.
Legislaturas: I; II; III.
Intervenções parlamentares
I Legislatura (1935-1938):
1.ª Sessão Legislativa (1935), Discute a proposta de lei que cria e organiza o Conselho do Império; Discute o projecto de lei, do Sr. Álvaro de Freitas Morna, sobre a criação do Instituto de Hidrografia
2.ª Sessão Legislativa (1935-1936) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
II Legislatura (1938-1942) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
III Legislatura (1942-1945) - Mandato suspenso por integrar o Governo.